sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ecobags: luxo contra o lixo

interessante atitude da moda contra as sacolinhas plásticas de supermercado!
Desde o surgimento da campanha "I´m not a plastic bag", criada pela rede de supermercados estadunidense Whole Foods Market, o mundo passou a se dar conta do grave impacto ambiental causado pelo largo uso das sacolas de plástico.

Atento a isso, o mercado fashion resolveu abraçar a causa e criar a ecobag, uma alternativa ecologicamente correta - e mais bonita - para diminuir o consumo da sacola plástica. Práticas, versáteis, geralmente de pano e com design e tamanho variados, as ecobags rapidamente caíram no gosto dos fashionistas mundo afora.


Moda brasileira engajada

No Brasil, a moda veio com força a partir do início de 2008, quando estilistas brasileiros como Alexandre Herchcovitch e Valdemar Iódice presentearam o público de seus desfiles, em Nova York, com ecobags com estampas de lugares brasileiros ecologicamente sustentáveis.

Cafona ou ecochique?
No livro Ecobags - Moda e Meio Ambiente, lançado no final do mês passado (24/08), Pacce dá a ficha técnica de cada bolsa, além de contar com depoimentos dos estilistas sobre o assunto. "Na década de 90, as pessoas ainda tinham uma imagem cafona, de ´echochatas´, mas a moda transformou isso, fez com que a sustentabilidade se tornasse uma proposta cool", diz Oskar Metsavaht, criador da marca Osklen, na ocasião do evento.

Juta do Pará

Em maio de 2009, o MoMa NY colocou em cartaz a mostra Destination: Brazil, com peças de 45 designers brasileiros. Entre os artigos escolhidos, estão dois modelos de ecobags criados pela Osklen, feitos de juta do Pará, material 100% reciclável.

A marca lançou recentemente uma ecobag exclusiva para a ONG Turma do Bem, entidade que há sete anos cuida da saúde bucal de crianças e adolescentes carentes.

Problema mundial

Segundo dados da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o mundo consome cerca de 500 bilhões de sacolas plásticas por ano, enquanto os brasileiros jogam fora, todos os meses, um bilhão de sacolinhas.

Quando descartado no meio ambiente, por ser leve e maleável, o saco plástico contribui para entupir bueiros e facilitar enchentes. Além disso, aumenta em até 20% o volume do lixo. Nas áreas verdes, rios e mares, é comum encontrar animais mortos por asfixia e ingestão das embalagens.


Fonte:
www.sustentabilidades.com.br
Aline Botelho
Especial para BR Press

5 comentários:

  1. Ecochique! eu acho muito interessante a ideia das ecobags, porém não sou totalmente contra o uso de sacolas plásticas porque de uma forma ou de outra estas acabam sendo reutilizadas em casa, o interessante é transformar as sacolinhas plásticas em biodegradáveis e aliar ao uso das ecobags, na minha opinião.
    Abraço.
    Raphaela Aquino

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  2. Acho as idéia das ecobags importante para a preservação do meio ambiente, uma vez que diminuindo a quantidade de sacolinhas plásticas não é só uma medida ecologia mais sim social e econômico, pois essas sacolas muitas vezes podem entupir bueiros que causam alagamentos e destroem casas e causam problemas para milhares de pessoas, outra vantagem é que o supermercado irá ter seus custos reduzidos, e até uma receita a mais com a venda das ecobags, e isso pode ser repassado nos preços.

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  3. A idéia da ecobag é genial! A redução de plástico feito pelo uso da ecobag é enorme, e ajuda muito na preservação do meio ambiente. Diminui o acúmulo de lixo e ajuda na preservação da matéria-prima.

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  4. Concordo com a Raphaela, ecochique! É verdade que as sacolas plásticas podem ser reutilizadas em casa, no entanto, de um jeito ou de outro muitas delas tem o meio ambiente como destino final e isso acarreta muitos riscos. Acho que a idéia das ecobags é uma coisa inovadora e que já pegou entre as pessoas, muitos ainda não estão adeptos mas penso que no futuro isso irá mudar.
    Abraço,
    Jéssica

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  5. A ecobag é uma idéia muito boa, pois diminui não utiliza o plástico, das tradicionais sacolinhas, e como sabemos a decomposição do plástico leva dezenas de anos, e com isso diminuímos muito a poluição do solo.

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