sexta-feira, 30 de setembro de 2011

COMPÊNDIO PARA A SUSTENTABILIDADE.

                        O “Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações” é um trabalho destinado a coletividade par servir como modelo e  articula tecnologias sociais entre protagonistas do primeiro, segundo e terceiro setor para potencializar soluções efetivas de transformação social, ambiental e econômica – construção de uma base para decisão política e criação de estratégias condizentes com o estado atual de insustentabilidade do mundo.”
                         Este livro lista e detalha diversos instrumentos de mensuração e monitoramento de padrões sustentáveis de desenvolvimento, no mundo e no Brasil –, todos resultantes da consciência da necessidade de alternativas aos índices até hoje dominantes na economia, como o PIB e o IDH, cujos modelos de precificação de ativos não refletem custos ambientais na produção e distribuição de riquezas, caso do primeiro, ou o fazem palidamente, caso do segundo.
                            Em seu prefácio, Rosa Alegria lembra que há inúmeros fatores a se considerar na elaboração e consolidação de novos índices - tornados mais evidentes depois da profunda crise financeira e econômica de 2008: desenvolvimento local, moedas alternativas, inclusão do intangível nos orçamentos públicos, contabilização dos ativos ecológicos, a força da economia criativa, a vantagem cooperativa, o capital humano, a quebra de patentes e fronteiras do conhecimento, o acesso às novas tecnologias de informação, a reavaliação do que é riqueza e a exaustão do hiperconsumismo.Esta publicação apresentou um amplo panorama das diversas ferramentas de gestão de Responsabilidade Social existentes no mundo, que pretendem contribuir para a Evolução Sustentável e inspirar experiências em vários países.Em geral, essas ferramentas são instrumentos de auto-avaliação e aprendizagem desenvolvidos para atender às necessidades das organizações (de todos os setores) de orientação e incorporação de conceitos e práticas de responsabilidade social nas diversas etapas de gestão da RSE. Portanto, abrangem as fases de diagnóstico, implementação, benchmarking e avaliação do desempenho da organização nos três aspectos da evolução sustentável — econômico, social e ambiental —, permitindo-lhes gerenciar de forma cada vez mais efetiva as relações com seus públicos de interesse e os impactos sociais e ambientais decorrentes de suas atividades em toda sua cadeia produtiva, de valores e redes de cooperação.
                          No entanto, apesar da diversidade, a utilização dessas ferramentas é ainda “negócio” praticado por um número limitado de organizações, sendo que muitas delas são também atores responsáveis pelo desenvolvimento dessas ferramentas juntamente com organizações não governamentais, organismos públicos, associações e universidades. Esses diversos atores implicados no desenvolvimento destas ferramentas estão entre os precursores, tanto no plano conceitual como no avanço do movimento da RSE. Assim, parte destas iniciativas está ainda em fase de construção ou de experimentação, buscando a interlocução dentro do movimento de RS para legitimá-las.Notamos que, em matéria de soluções, a gestão ambiental apresenta ferramentas mais avançadas e numerosas, com normas estabelecidas, servindo de base para a RSE.
                             A quase totalidade das ferramentas inventariadas não faz menção à dimensão das empresas consideradas, nem limita o tamanho a que se destinam. Existe,porém, um visível esforço de elaboração das ferramentas para pequenas e microempresas.A origem das ferramentas de gestão socialmente responsável pesquisadas é majoritariamente privada procedente em grande parte de iniciativas não-governamentais.A tipologia observada no âmbito deste estudo parte da constatação de que o grau de interatividade (stakeholders + cadeia produtiva, de valores e redes de cooperação) e acompanhamento externo (auditoria) é hoje o fator mais importante de diferenciação dos instrumentos observados. É ele, com efeito, que determina o impacto nos recursos financeiros e humanos da organização, bem como a profundidade desta iniciativa durante seu trabalho em direção à evolução sustentável.

4 comentários:

  1. Acho que o compêndio serve como um manual para que todas as empresas tenham um parâmetro a seguir.São ações diferentes há que se fazem hoje que podem ser incluídas no dia a dia empresarial,seguindo o compêndio como um norteador teriamos grandes mudanças.

    Luciana Gomes de Andrade

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  2. O compêndio para a sustentabilidade apresenta um conteúdo que serve como diretriz para a gestão ambiental. Através de ações direcionadas, as empresas podem melhorar suas práticas gerenciais para contribuir com o meio ambiente e serem sustentáveis. Mais importante do que isso, promove toda uma mudança de paradigma para que os gestores consigam ver os benefícios da implantação de práticas sustentáveis.

    Julia Dumont

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  3. É de fundamental importância que as empresas estudem e utilizem o Compêndio. Já passou a época onde as empresas não tinham que se preocupar com meio ambiente, isso agora é uma exigência de nos consumidores.

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  4. O compendio serve como guia para essas empresas,uma vez que começa a ser obrigatoria as iniciativas sustentaveis nas empresas e assim ajudando-as a cumprir essas obrigaçoes.

    Ricardo Philippe.

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