sexta-feira, 30 de setembro de 2011

COMPÊNDIO PARA A SUSTENTABILIDADE.

                        O “Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações” é um trabalho destinado a coletividade par servir como modelo e  articula tecnologias sociais entre protagonistas do primeiro, segundo e terceiro setor para potencializar soluções efetivas de transformação social, ambiental e econômica – construção de uma base para decisão política e criação de estratégias condizentes com o estado atual de insustentabilidade do mundo.”
                         Este livro lista e detalha diversos instrumentos de mensuração e monitoramento de padrões sustentáveis de desenvolvimento, no mundo e no Brasil –, todos resultantes da consciência da necessidade de alternativas aos índices até hoje dominantes na economia, como o PIB e o IDH, cujos modelos de precificação de ativos não refletem custos ambientais na produção e distribuição de riquezas, caso do primeiro, ou o fazem palidamente, caso do segundo.
                            Em seu prefácio, Rosa Alegria lembra que há inúmeros fatores a se considerar na elaboração e consolidação de novos índices - tornados mais evidentes depois da profunda crise financeira e econômica de 2008: desenvolvimento local, moedas alternativas, inclusão do intangível nos orçamentos públicos, contabilização dos ativos ecológicos, a força da economia criativa, a vantagem cooperativa, o capital humano, a quebra de patentes e fronteiras do conhecimento, o acesso às novas tecnologias de informação, a reavaliação do que é riqueza e a exaustão do hiperconsumismo.Esta publicação apresentou um amplo panorama das diversas ferramentas de gestão de Responsabilidade Social existentes no mundo, que pretendem contribuir para a Evolução Sustentável e inspirar experiências em vários países.Em geral, essas ferramentas são instrumentos de auto-avaliação e aprendizagem desenvolvidos para atender às necessidades das organizações (de todos os setores) de orientação e incorporação de conceitos e práticas de responsabilidade social nas diversas etapas de gestão da RSE. Portanto, abrangem as fases de diagnóstico, implementação, benchmarking e avaliação do desempenho da organização nos três aspectos da evolução sustentável — econômico, social e ambiental —, permitindo-lhes gerenciar de forma cada vez mais efetiva as relações com seus públicos de interesse e os impactos sociais e ambientais decorrentes de suas atividades em toda sua cadeia produtiva, de valores e redes de cooperação.
                          No entanto, apesar da diversidade, a utilização dessas ferramentas é ainda “negócio” praticado por um número limitado de organizações, sendo que muitas delas são também atores responsáveis pelo desenvolvimento dessas ferramentas juntamente com organizações não governamentais, organismos públicos, associações e universidades. Esses diversos atores implicados no desenvolvimento destas ferramentas estão entre os precursores, tanto no plano conceitual como no avanço do movimento da RSE. Assim, parte destas iniciativas está ainda em fase de construção ou de experimentação, buscando a interlocução dentro do movimento de RS para legitimá-las.Notamos que, em matéria de soluções, a gestão ambiental apresenta ferramentas mais avançadas e numerosas, com normas estabelecidas, servindo de base para a RSE.
                             A quase totalidade das ferramentas inventariadas não faz menção à dimensão das empresas consideradas, nem limita o tamanho a que se destinam. Existe,porém, um visível esforço de elaboração das ferramentas para pequenas e microempresas.A origem das ferramentas de gestão socialmente responsável pesquisadas é majoritariamente privada procedente em grande parte de iniciativas não-governamentais.A tipologia observada no âmbito deste estudo parte da constatação de que o grau de interatividade (stakeholders + cadeia produtiva, de valores e redes de cooperação) e acompanhamento externo (auditoria) é hoje o fator mais importante de diferenciação dos instrumentos observados. É ele, com efeito, que determina o impacto nos recursos financeiros e humanos da organização, bem como a profundidade desta iniciativa durante seu trabalho em direção à evolução sustentável.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Reciclagem Bottle-to-Bottle

O sistema de reciclagem bottle-to-bottle é uma forma de reciclar as garrafas PET consumindo menos recursos. Esse sistema foi registrado e patenteado desde l998, recebendo no mesmo ano a aprovação do Instituto Fraunhofer, da Alemanha e, um ano depois, do FDA (Food and Drug Administration), dos EUA. Com esse tipo de reciclagem as garrafas pet são utilizadas para a produção de novas embalagens.Assim, aumentará a demanda pela resina reciclada e agregando valor à cadeia de suprimentos, o que favorece especialmente catadores e cooperativas de catadores de lixo. A sustentabilidade é o maior benefício do Bottle-to-Bottle, pois as garrafas PET trazem um grande potencial renovável, podendo chegar a 15 ciclos de reciclagem sem perda de qualidade. Sua reciclagem desvia lixo plástico dos aterros e utiliza apenas 0,3% da energia total necessária para a produção da resina virgem.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regulamenta que as garrafas PET recicladas podem ser convertidas em embalagens de produtos alimentícios. 
Um trunfo da reciclagem Bottle-to-Bottle é alcançar a popularidade do consumo das latas de alumínio, que são quase totalmente recilcadas no Brasil.



A Coca Cola foi uma empresa pioneira na utilização da reciclagem Bottle-to-Bottle

Confira no site do Instituto Ethos todo o processo de reciclagem.


Júlia Dumont

METODOLOGIA DE CHECKLAND APLICADA A IMPLEMENTAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA EM SERVIÇO

O programa de produção mais limpa já tem sido aplicado no setor de industrias manufatureiras, mas tem encontrado dificuldades para ser aplicado em empresas de prestação de serviços. Por isso é introduzido a metodologia de checkland na aplicação de uma produção mais limpa para que essas empresas possam se desenvolver um serviço de produção mais limpa. Essa metodologia se baseia em comparar um sistema real  do conceitual, para auxiliar os gestores na decisão de adotar ou não o programa.
O crescimento ambiental em empresas de prestção de serviços é pequeno, mas o setor esta crescendo exigindo que este conheça seus impactos ambientais e os resolva, por isso as empresas devem ser reestruturar criando sistemas de preservção de recursos .
A produção mais limpa é uma estrategia de carater permanente ,preventiva que tem o objetivo de evitar ou diminuir a formação de residuos durante o processo produtivo , provilegiando as soluções voltadas para a prevenção e minimização , sugerindo que as empresas atuem na fonte geradora, buscando alternativas para o desenvolvimento de um processo eco eficiente , resultando na não geração de residuos , redução ou reciclagem interna e externa.
Uma organização só adota a P+L(produção mais limpa) quando encherga os beneficios e mudanças positivas que podem alcançar o sistema de produção do serviço. A concepção de checkland para soluções de problemas focaliza as relações humanas, a construção social das decisões e ações e suas interações com o meio ambiente.Tudo começa no processo de formulação de problemas e as suas diversas interpretações. o Uso do metodo checkland tem como foco, a partir das comparações do sistema de produção atual com o modelo conceitual, a definir as ações necessárias para a introdução da P+L na empresa.
checkland apresnta uma metodolia que usa ideias so sistema para a soluççoes de problemas reais, permitindo determinar as modificações para resolução do problema. A metodoligia 

Cases de sustentabilidade

Tornou-se comum entre as empresas produzir vídeos institucionais nos quais as organizações divulgam suas práticas de sustentabilidade. Essas vinculações são importantes, pois além de fazer uma propaganda de seu produto, ressaltando sua responsabilidade ecológica, é uma maneira de todos termos acesso a ideias de ações que podemos aplicar no nosso próprio negócio, na empresa em que trabalhamos e até mesmo no nosso cotidiano seja na faculdade ou em nossa casa. A partir desses vídeos podemos conhecer, como consumudores, clientes e profissionais da área da gestão, o que há de novo na maneira com que as empresas querem ser vistas e agem para preservar o ambiente. A seguir, dois bons exemplos de como as empresas podem adotar práticas sustentáveis e se posicionar como expoentes no assunto:











Júlia Dumont

Sustentabilidade nas empresas

No vídeo a seguir, uma entrevista com João Francisco de Carvalho Pinto Santos, sócio-diretor da The Key, consultoria na área de sustentabilidade, fala sobre a importância de incluir programas sustentáveis na estratégia empresarial, que benefícios essa conduta gera ,como entender o conceito aplicado aos negóciose como aplicar essas práticas nas pequenas empresas. A entrevista foi concedida à jornalista Patrícia Buneker.






Júlia Dumont

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rumo à Rio+20: Por que a economia verde proposta pelo PNUMA levaria a conferência e o planeta ao colapso?

O Rio de Janeiro sediará em 2012, vinte anos depois da Eco 92, a conferência Rio+20 que terá dois temas em sua pauta: economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
Ao longo das últimas duas décadas o mundo tem vivido um processo acelerado de deterioração: as crises sociais e ambientais se aprofundaram, o sistema de governança internacional entrou em crise de legitimidade, o sistema econômico-financeiro está muito perto de um colapso fulminante.
A Rio+20 pode ser uma oportunidade estratégica de redefinição dos rumos da política internacional e, portanto, da economia; de tradução em novas diretrizes da nova correlação de forças que vem se desenhando no mundo; e de estabelecer uma nova agenda que tire o planeta da rota de crise e colapso.
Infelizmente, porém, o relatório do PNUMA, que é um documento-chave da ONU na construção da agenda da conferência, propõe mais do mesmo ou, mais precisamente, propõe que o manto da economia verde seja usado para encobrir a falência do modelo de economia em curso e assim dar sobrevida a um sistema de exploração e injustiças. 
“O PNUMA define economia verde como uma que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente riscos ambientais e escassez ecológica. Em outras palavras, uma economia verde pode ser considerada como tendo baixa emissão de carbono, é eficiente em seu uso de recursos e socialmente inclusiva. Em uma economia verde, o crescimento de renda e de emprego deve ser impulsionado por investimentos públicos e privados que reduzem as emissões de carbono e poluição e aumentam a eficiência energética e o uso de recursos, e previnem perdas de biodiversidade e serviços ecossistêmicos. Esses investimentos precisam ser gerados e apoiados por gastos públicos específicos, reformas políticas e mudanças na regulamentação.
Não há dúvida que o relatório tem o mérito de enfrentar o debate sobre as condições econômicas e financeiras para a transição à sustentabilidade, lidando com o necessário debate sobre a relação entre economia, finanças e sustentabilidade, terrenos que dificilmente se encontram – e mais do que isso, são frequentemente antagônicos – tanto nas negociações internacionais quanto na maioria das políticas domésticas.
“O conceito de uma “economia verde” não substitui desenvolvimento sustentável, mas hoje em dia existe um crescente reconhecimento de que a realização da sustentabilidade se baseia quase que inteiramente na obtenção do modelo certo de economia”. Ao contrário do que afirma o controverso relatório-guia do PNUMA, o problema central a ser enfrentado pela conferência e pelo planeta não é sobre a substituição de uma economia marrom pela economia verde, quando são os mesmos atores os encarregados dessa substituição. É sobre se, antes da economia, haverá uma mudança na correlação de forças que faça possível que a política internacional e nos planos nacionais seja dirigida pelo imperativo dos direitos dos povos e pela justiça social e ambiental, e por um profundo debate societário sobre os caminhos do futuro, ao invés de continuar aprofundando a crise planetária para continuar enchendo os bolsos das corporações.

Referências : http://www.fase.org.br/v2/

-Flávia Dourado-

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE

                      Já faz alguns anos que investidores procuram empresas que tem como projeto a sustentabilidade empresarial, para então aplicar seus recursos.
                      Essas aplicações que são denominadas “investimentos sociamente responsáveis” (“SRI”), consideram que investir nessas empresas é uma excelente idéia , já que essas empresas estão preparadas para  enfrentar certos riscos, como: econômicos, sociais e ambientais. E ao longo do tempo, essa demanda vem se fortalecendo cada vez mais.
                        Na expectativa de que esse investimento cresça, a empresa BM&FBOVESPA, junto a outras instituições  – ABRAPP, ANBIMA, APIMEC, IBGC, IFC, Instituto ETHOS e Ministério do Meio Ambiente – decidiram unir esforços para criar um índice de ações que seja um referencial para os investimentos socialmente responsáveis, o ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial. Essa Bolsa é responsável pelo cálculo e pela gestão técnica do índice.
                           O ISE tem por objetivo refletir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial, e também atuar como promotor das boas práticas no meio empresarial brasileiro.

                            Por: Gabriel Meireles

Fonte:http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=ISE&idioma=pt-br

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Metodologia de checkland aplicada à implementação de produção mais limpa em serviço


Metodologia e programa de produção mais limpa

A demanda ambiental no setor de prestação de serviço tem sido tímida, mas com o crescimento do setor já aparece à necessidade de conhecer seus impactos ambientais e resolve-los, por isso as empresas devem se reestruturar responsabilizando por criar sistemas voltados à preservação de recursos.
A produção mais limpa é uma estratégia tecnológica permanente de ação preventiva que tem como objetivo evitar ou diminuir a formação de resíduos durante o processo produtivo. a produção mais limpa privilegia as soluções voltadas para a prevenção e minimização , sugerindo que as empresas atuem na fonte geradora , buscando alternativas para o desenvolvimento de um processo eco-eficiente, resultando na não geração dos resíduos, redução ou reciclagem interna e externa.
Um estudo demonstra que quando existem investimentos na P+L(produção mais limpa), verefica-se que os custos decrescem significamente com o tempo, resultado gerado a partir do aumento da eficiência dos processos, do uso eficiente de matérias primas, água e energia, e da redução de resíduos e emissões gerados.
A P+L pode ser adotada em qualquer setor de atividade e constitui-se de uma analise técnica, econômica e ambiental detalhada do processo produtivo, objetivando a identificação de oportunidades que possibilite melhorar a eficiência, sem acréscimo de custo para a empresa.
Uma organização só implanta o programa P+L se acreditar em seus benefícios e mudanças positivas que podem alcançar o sistema de produção de serviço
.A concepção de checkland para a solução de problemas visa as relações humanas, a construção social das decisões e ações e sua interação com o meio ambiente. O método checkland foca, a partir da comparação do sistema de produção atual com o modelo conceitual, a definir as ações necessárias para a adoção da P+L na empresa.
A metodologia checkland utiliza idéias de sistemas para a análise e soluções de problemas reais, permitindo determinar as modificações necessárias á resolução de problemas a partir da comparação entre sistemas correntes e o modelo conceitual.  Esta metodologia se baseia na abordagem sistêmica e a reflete, apropriadamente, tratando isoladamente cada aspecto de um problema, para se alcançar o sucesso do todo.
A metodologia de checkland , para a solução de problemas reais é composta de sete etapas:
1- analise da situação do problema
2-definição da raiz do sistema relevante
3-conceitualização
4-comparação e definição de possíveis mudanças
5-seleção das mudanças
6-projeto e implementação
7-avaliação

O uso da metodologia em questão justifica-se pela necessidade de se obter uma visão abrangente do processo de implantação do programa, de formar e encorajar todos os participantes da prestação de serviço a adotar o programa produção mais limpa (P+L).                                                                                                                                           


(publicado por Laura Pinheiro Borges)


Produção Mais Limpa na prestação de serviços


A implementação de ferramentas de gestão em empresas prestadoras de serviço deve ser dada de forma diferenciada devido às características inerentes ao setor. Conhecendo as principais características dos serviços, pode-se compreender e determinar as singularidades do seu gerenciamento.
As características diferenciadoras da prestação de serviços fazem com que seja necessário ter uma visão holística do sistema para incluir o cliente como um participante no processo, isto é, a presença do cliente no processo anula a perspectiva de sistema fechado. Uma visão sistêmica dos processos no setor poderá auxiliar na configuração do sistema de operações e direcionar o gerenciamento da organização.
Desta forma, o enfoque sistêmico auxilia o gerenciamento de problemas resultantes das mudanças e a resolução de problemas gerenciais, por meio de uma visão macroscópica da organização. Essa visão também é base da concepção de gestão ambiental, que permite visualizar a organização como um macro sistema que converte entradas em saídas que não agridam ao meio ambiente.
Como programa de gestão ambiental, a Produção Mais Limpa tem essa visão sistêmica, incorporando a idéia de redução da geração de resíduos ao processo produtivo em prol do uso racional dos recursos naturais. A P + L poderá auxiliar as empresas do setor terciário na obtenção de oportunidades de crescimento, priorizando a adoção de práticas ambientais e a alocação de capital e recursos para tais práticas, enfatizando a contínua melhoria de seu desempenho ambiental.
                                                  
  Benefícios da implantação de Programa de Produção mais limpa têm retorno garantido nas empresas que a utilizarem em sua rotina. Abaixo alguns itens relevantes:
• Redução de custos pela otimização do uso de matérias primas, energia, água e outros recursos,
•Maior eficiência e competitividade,
• Minimização dos danos ambientais e conseqüente redução de riscos e responsabilidades derivadas,
• Redução das infrações aos padrões ambientais previstos na legislação,
• Melhores condições de segurança e saúde ocupacional,
• Melhoria da imagem e aumento de confiança das partes interessadas,
• Melhor
relacionamento com clientes potenciais, com os órgãos ambientais, com a comunidade e outros públicos.

(publicado por Tereza Raquel Mascarenhas)


Aspectos gerais da metodologia de checkland


         A metodologia de Checkland tem como questão principal “o que fazer” ao invés de “como fazer”, pois com isso, ao invés de gastar o tempo procurando qual o problema, usam para procurar uma solução. Por conta disso, para a solução de problemas reais, a metodologia de Checkland é composta por sete etapas: análise da situação do problema; definição da raiz do sistema relevante; conceitualização, comparação e definição de possíveis mudanças; seleção das mudanças; projeto e implementação; e avaliação.
        Algumas pessoas importantes possuem certos pensamentos sobre a metodologia de Checkland, como por exemplo: Martins em 1998, quando afirma que a metodologia de Checkland consiste basicamente na percepção de uma situação dita problemática e desestruturada, em que são levantadas as percepções a respeito da situação para que se tenha uma definição clara da realidade que se deseja transformar, pela identificação de sistemas para análise da situação existente e a construção de um modelo conceitual. Outro exemplo é Barros Filho, em 2001, que dizia que é evidente a preocupação de Checkland em tratar a abordagem sistêmica como um caminho para a análise e solução de problemas reais, inclusive problemas pouco estruturados.
        E no final conclui-se que o uso da metodologia em questão justifica-se pela necessidade de se obter uma visão abrangente do processo de implantação do programa, de forma a encorajar todos os participantes da prestação do serviço a adotar o programa Produção Mais Limpa (P + L).

(publicado por Gabriel Meireles Lima)

Referências:




Ecobags: luxo contra o lixo

interessante atitude da moda contra as sacolinhas plásticas de supermercado!
Desde o surgimento da campanha "I´m not a plastic bag", criada pela rede de supermercados estadunidense Whole Foods Market, o mundo passou a se dar conta do grave impacto ambiental causado pelo largo uso das sacolas de plástico.

Atento a isso, o mercado fashion resolveu abraçar a causa e criar a ecobag, uma alternativa ecologicamente correta - e mais bonita - para diminuir o consumo da sacola plástica. Práticas, versáteis, geralmente de pano e com design e tamanho variados, as ecobags rapidamente caíram no gosto dos fashionistas mundo afora.


Moda brasileira engajada

No Brasil, a moda veio com força a partir do início de 2008, quando estilistas brasileiros como Alexandre Herchcovitch e Valdemar Iódice presentearam o público de seus desfiles, em Nova York, com ecobags com estampas de lugares brasileiros ecologicamente sustentáveis.

Cafona ou ecochique?
No livro Ecobags - Moda e Meio Ambiente, lançado no final do mês passado (24/08), Pacce dá a ficha técnica de cada bolsa, além de contar com depoimentos dos estilistas sobre o assunto. "Na década de 90, as pessoas ainda tinham uma imagem cafona, de ´echochatas´, mas a moda transformou isso, fez com que a sustentabilidade se tornasse uma proposta cool", diz Oskar Metsavaht, criador da marca Osklen, na ocasião do evento.

Juta do Pará

Em maio de 2009, o MoMa NY colocou em cartaz a mostra Destination: Brazil, com peças de 45 designers brasileiros. Entre os artigos escolhidos, estão dois modelos de ecobags criados pela Osklen, feitos de juta do Pará, material 100% reciclável.

A marca lançou recentemente uma ecobag exclusiva para a ONG Turma do Bem, entidade que há sete anos cuida da saúde bucal de crianças e adolescentes carentes.

Problema mundial

Segundo dados da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o mundo consome cerca de 500 bilhões de sacolas plásticas por ano, enquanto os brasileiros jogam fora, todos os meses, um bilhão de sacolinhas.

Quando descartado no meio ambiente, por ser leve e maleável, o saco plástico contribui para entupir bueiros e facilitar enchentes. Além disso, aumenta em até 20% o volume do lixo. Nas áreas verdes, rios e mares, é comum encontrar animais mortos por asfixia e ingestão das embalagens.


Fonte:
www.sustentabilidades.com.br
Aline Botelho
Especial para BR Press

LINHA DO TEMPO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA SOCIEDADE


A ânsia do homem pelo desenvolvimento e pelo poder e a constante necessidade de sobrevivência fez com que governos e empresas se mobilizassem, de forma inconseqüente, para a produção de bens de consumo, agredindo a vida de forma quase absurda. Problemas como a miséria, o aumento da temperatura do planeta, a escassez de recursos naturais e a diminuição da biodiversidade passaram a afetar negativamente a vida do homem, criando uma crise ambiental sem precedentes.
O fato é que foi preciso sofrer na pele para percebermos tal crise. Enquanto boa parte das pessoas do planeta continua alheia a tudo, vários grupos formados por cientistas, ONGs, governos, nações, empresas e consumidores estão se mobilizando para salvar a nossa casa comum.
Como forma de entender melhor os principais fatos que incluíram definitivamente a Sustentabilidade na vida das pessoas, os próximos parágrafos terão a missão de ilustrá-los dentro do que chamaremos de "Linha do Tempo do Desenvolvimento Sustentável".
Na década de 70, começaram a surgir publicações científicas a respeito dos desequilíbrios causados, na Terra, pelo avanço do modelo de industrialização adotado pelo homem.
Em 1983, as Nações Unidas criaram a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento. Presidida por Gro Bruntland, o trabalho da Comissão gera como resultado, em 1987, o "Relatório Bruntland" ou "Nosso Futuro Comum", como também ficou conhecido.  Outras Conferências das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, como a Rio+5 e Rio+10, aconteceram respectivamente em 1997 e 2002 (Johanesburgo), objetivando revisar a implementação da Agenda 21, reafirmar compromissos e propor novas ações.
Em 1997, criou-se a Comissão da Carta da Terra. A idéia surgiu ainda na Eco 92 em função do descontentamento de organizadores da ONU e de Mikhail Gorbatchev, diretor da Cruz Verde Internacional, com o não aceite da Carta da Terra. Em 2000, no espaço da UNESCO, em Paris, a Carta da Terra foi aprovada. Segundo Leonardo Boff, a Carta da Terra é "um dos textos mais completos que se tem escrito ultimamente, digno de inaugurar o novo milênio. Ainda em 2000, a Organização das Nações Unidas promoveu a Assembléia do Milênio. Este encontro reuniu 191 delegações e contou com a presença dos principais chefes de estado do mundo. Em 2006, a ONU estipulou, ao Brasil, um nono objetivo: "igualdade entre brancos e negros". A intenção é que os estados membros das Nações Unidas não meçam esforços para cumprir os ODM (Objetivos da Declaração do Milênio) até 2015.
Também no final do século XX, a ONU lançou a idéia de parceria entre as Nações Unidas, ONGs e empresas com o objetivo de obter convergência entre as práticas do setor privado e valores universais. Podemos entender, baseado no descrito até aqui, que Sustentabilidade é a sustentação da vida no planeta, no seu sentido mais amplo, e o caminho a ser trilhado é o Desenvolvimento Sustentável.
O ponto de partida para esta linha do tempo foi uma das primeiras catástrofes ambientais graves que fez sociedade, governo e setor privado refletirem sobre o insustentável paradigma de desenvolvimento unidimensional..
-Flávia Dourado- 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ISO 14000


A ISO 14000 é a norma através da qual, as empresas ou interessados se autodeclararão em conformidade ou buscarão certificação junto a terceiros. A norma descreve os requisitos básicos de um Sistema de Gestão Ambiental.

O principal uso da ISO 14000 é a certificação junto a uma terceira entidade, embora ela possa ser usada internamente com finalidades de autodeclaração e para o atendimento a demandas específicas. O principal uso, hoje em dia, esta na certificação junto a terceiros, o que faz com que a ISO 14000 contenha apenas as exigências que podem ser objeto de auditoria, com o objetivo de certificação e/ ou de autodeclaração.

A ISO 14000 tem os seguintes termos e definições básicas:

Organização
É mencionada como "uma empresa, corporação, firma, empreendimento, instituição e partes ou combinações destas, mesmo que não pertençam à mesma razão social públicas e privadas, que tenham sua própria função e administração". Cláusula 3.12 da ISO 14001(1996)

Meio ambiente
É definido como os "arredores"no qual uma organização opera, incluindo "ar, água, terra, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações." O meio ambiente se alonga do interior da organização até o sistema global.

Aspecto ambiental
É definido como um elemento da atividade produtos e/ou serviços de uma organização que possa, interagir com o meio ambiente. Fica a cargo da organização identificar os aspectos ambientais de seus produtos, processos e serviços ao estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental

Impacto ambiental
Qualquer mudança no ambiente, seja adversa ou benéfica, resultante total ou parcialmente das atividades, produtos e/ ou serviços de uma organização.

Sistema de Gestão Ambiental
Parte do sistema total que inclui a estrutura organizacional, as atividades de planejamento, as responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, alcançar, proceder à avaliação crítica e manter as políticas ambientais.

Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental
Processo de verificação sistemático e documentado para obter e avaliar objetivamente evidências para determinar se o Sistema de Gestão Ambiental de uma organização está em conformidade com os critérios de auditoria formados pela própria organização.

Desempenho ambiental
Refere-se a resultados mensuráveis do Sistema de Gestão Ambiental, relacionados com o controle dos aspectos ambientais de uma organização baseados em suas políticas, objetivos e alvos ambientais.

Melhorias contínuas
dizem respeito ao processo de aperfeiçoar o Sistema de Gestão Ambiental para atingir melhorias no desempenho ambiental total em alinhamento com as políticas da organização.

Referências: http://www.cnpma.embrapa.br/projetos/prod_int/iso_14000.html
                     http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_14000

Comentário:
As normas da ISO 14000  foram criadas para diminuir o impacto provocado pelas empresas ao meio ambiente. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais através de seus processos de produção. Seguindo as normas do ISO 14000, estas empresas podem reduzir significativamente estes danos ao meio ambiente.

Quando uma empresa segue as normas e implanta os processos indicados, ela pode obter o Certificado ISO 14000. Este certificado é importante, pois atesta que a organização possui responsabilidade ambiental, valorizando assim seus produtos e marca.

Victor Martins Fortes Nogueira

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Pensamento Sistêmico

Tudo começou no século passado, com a mudança de paradigma do pensamento linear para o pensamento sistêmico. O pensamento linear simplifica a realidade, como se as perguntas possuíssem somente uma resposta. Apesar de anteceder o pensamento sistêmico, é um conceito necessário e fundamental para algumas áreas do conhecimento que necessitam de uma abordagem de causa e efeito. Ocorre que esta abordagem não é suficiente nos casos que envolvem sentimentos e emoções. Ou seja, não é capaz de tratar e entender a totalidade da vida humana. Assim, surgiu o pensamento sistêmico ou holístico que admite que as perguntas não possuem apenas uma resposta. Aliás, geralmente, possuem várias respostas e que muitas vezes são até contraditórias. Hoje, o conceito evoluiu de tal maneira que já temos computadores que estão sendo projetados para ’pensar’ de uma forma não linear, copiando os seres humanos na sua habilidade de pensar sistemicamente. Tomar uma decisão sem ter a visão do todo pode gerar decisões unilaterais, isoladas e pouco efetivas. Daí precede a necessidade de melhorar nossa capacidade de compreender o encadeamento das ações e dos elementos dentro de uma organização, treinando nossa habilidade de observar e gerando uma visão sistêmica.

Fonte e Matéria completahttp://romelzanini.blogspot.com/

Comentário: Pensamento Sistêmico é uma ferramenta que facilita a aprendizagem estratégica, o desafio de modelos mentais instituídos, o planejamento da mudança e a resolução de problemas complexos. O seu uso continuado resulta em melhoria na capacidade de perceber, no tempo e no espaço, as conexões e as consequências das ações estratégicas.

Victor Martins Fortes Nogueira

Gestão Ambiental para pequenas empresas.

Muitas empresas de pequeno porte ignoram a implantação da gestão ambiental, por achar que demanda um alto custo, para dismistificar isso convido a todos para acompanharem na integra o vídeo do SEBRAE -SP.

Luciana Andrade.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Apresentação

O Blog Sustentabilidade Empresarial é um projeto da disciplina de Gestão Ambiental da Universidade de Fortaleza e tem como objetivo criar um debate sobre as práticas das organizaçõs no que diz respeito ao meio ambiente, através de informações, postagens interativas, vídeos e comentários. Por meio do Blog, compartilharemos nossas descobertas a respeito de vários assuntos relacionados a gestão ambiental, sustentabilidade, inovações tecnológicas, dentre outros.
Esperamos que através das informações postadas possamos gerar conhecimento para nossos colegas e interessados sobre esse assunto tão importante e atual que é a gerência sustentável.